sábado, 12 de novembro de 2011

Tinhas tanta raiva acumulada nesses lábios tão puros. Tantos surrealismos e maldições. Eram lábios grossos de tamanha maldade! Dizia-se se ela não cabia no teu pobre e fraco coração, sendo levada para os teus doces e rosados lábios. O quando eras conhecida por eles! Tão bem que se conjugavam com os teus olhos cor de céu e eram eles que, sem saberes, reflectiam a tua personalidade. Na realidade, prejudicavam-se todos os outros lábios para enaltecer os teus. Mas de nada mais eram feitos que dessa raiva. Porque a tua felicidade era uma miragem, porque esse ter ser era fraco. E tudo isso se acumulavam nos teus lábios. Nesses doces e rosados lábios.

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